segunda-feira, março 20, 2006

sentindo coisas que eu definitivamente não quero escrever sobre.
nem pra mim, nem pra ninguém...

ou melhor,
não consigo mais.


Luiza | 11:53 PM |

sexta-feira, março 17, 2006

sabe um fantasma?
daqueles bem de histórias de criança que criança morre de medo e fica no escuro se segurando nas coisas com medo?
sabe quando você cresce e o fantasma muda de significado?
fica rondando sua cabeça e dando aquelas risadas malígnas?
sabe quando um belo dia você se depara com o maldito fantasma bem-na-sua-frente?
e você tem vontade de gritar e sair correndo?
mas aí vc lembra que não é mais criança...
dá um frio na barriga, um arrepio gelado, você simplesmente passa reto e desliga por alguns minutos a atenção do que estava acontecendo antes até se recuperar do "trauma"...

definitivamente, tenho medo de fantasmas...


Luiza | 11:11 PM |

domingo, março 05, 2006

Eu não acho que eu seja uma pessoa difícil. Num sentido geral... não sou difícil de conviver. É só não ser folgado. Não sou difícil de ser cativada. Não sou difícil de magoar também, que fique claro.. mas dependendo, esqueço fácil.

Não sou difícil de agradar. Gosto de coisas simples.. eu devo ser mulher bem típica, meio Bridget Jones, meio.. não sei. As coisas que se pensam sempre.. eu gosto de aconchego, eu choro em filmes de casais e de sonhos, sempre choro nos filmes de mulheres que sofrem, de casais que não dão certo. Sou mulher que gosta de romantismo, nada exagerado, mas que gosta de uma pitadinha.. gosto de elogios (e quem não gosta?).

Tenho medo da minha vida, não só do que me aguarda (não penso muito a respeito), mas principalmente da minha vida como está. Tenho medo de estar fazendo as coisas erradas, o curso errado, tratando as pessoas mal, não agindo do jeito certo, de estar falhando, deixando de fazer alguma coisa. Eu também tenho medo das marcas que os obstáculos deixam. Das coisas que por algum motivo me fizeram sofrer (e não só a mim), e que podem deixar marcas. Essas coisas que não valem a pena estragar nada, que deviam ser completamente esquecidas, mas só servem pra me assombrar... uma mulher, uma briga, uma conversa, um episódio chato com amigos, coisas de infância, e etc etc.. (me encaixo na mulher típica na primeira coisa que eu citei, é claro).

Voltando ao que me agrada, eu gosto de surpresas, gosto de um dia diferente, gosto de sentir, gosto de ir dormir sorrindo. Posso ser chata às vezes, posso ser egoísta, posso ser irritante.. mas na maioria das vezes o que causou tudo isso não era difícil de ser evitado. E eu sei que não adianta colocar essa responsabilidade nas costas de ninguém.. mas isso não vem ao caso. Eu me sinto mal quando estou me mostrando muito transparente, mas ao mesmo tempo não resisto a fazê-lo.. como por exemplo esse texto que a princípio era só meu e já está pra ser publicado. Quanto a ser transparente, não gosto porque parece sem sentido pra qualquer outra pessoa... quanto a me importar com o que as outras pessoas estão pensando, não gosto de me preocupar com isso. E isso não significa que eu não o faça. Eu não gosto do fato me de me preocupar com isso.

Eu sempre tive a sensação de ser diferente, algumas vezes (e épocas) mais, outras menos. Mas sempre tive. Às vezes eu acho que as pessoas aprenderam a esconder demais esse tipo de coisa, por isso parecem diferentes. Talvez eu também tenha aprendido a esconder demais.

Continuando, eu costumo pecar por excesso. Por querer sempre perto, pra me sentir segura. E eu não me canso de certas coisas, nunca acho demais. Mas estou aprendendo a controlar o meu egoísmo (um relacionamento pode ensinar coisas que eu nunca imaginava), o que é perfeito pra mim não é necessariamente perfeito pro outro – e meu aprendizado nesse ponto acaba aqui, tentar desenvolver o porquê já é outra história.

Difícil? Talvez, pra mim.


Luiza | 11:58 PM |

quinta-feira, março 02, 2006

ok, eu trabalho com telemarketing no setor de cobrança e toda a vasta população de leitores desse blog já deve estar careca de saber disso.
e a gente fala com clientes, e com parentes, e fica aquele negócio de "falei com o mesmo", "deixei recado com fulano", e etc.

eis que o setor de cobrança resolve mudar, as equipes são redistribuídas, encarregados também.. e hoje começou o belo dia de mudanças.

fui parar numa ilha (=equipe) repleta de calcinhas, e no finalzinho da tarde, eu esperando completar uma ligação, e escuto:

-"enteada".. é en ou in?

já quis me meter e responder pra pobre alma.
uma criatura que não deve ter mãe responde, como se fosse a professora pasquala:

-é IN...e é TI...INTIada.

a pobre alma pensa.. pensa..

-é in?? intiada? assim? será?

meu estômago revira e eu me controlo como nunca me controlei na vida. calma, luiza. é o primeiro dia, você mal as conhece...
uma flor no meio do deserto que já conhecia as duas resolve me ajudar:

-eu acho que é enteada, heim??!!
-não é não!! é intiada!!!


nessas a minha ligação já tinha completado, e eu não pude me conter:

-Boa tarde, é a fulana que tá falando?
-Sim.
-Fulana, é a Fulana da financeira Fulana que tá falando, tudo bom..?
-Tudo.
-Espera só um minuto, Fulana.


[MUTE]

-É ENTEADA, GENTE!!!!





e o mundo volta a sorrir, e eu depois de ter ido trabalhar emburrada na quarta feira de cinzas, fico feliz da vida porque liberaram todo mundo duas horas mais cedo \o/
















[eu não me acho professora de português não. e eu corro riscos aqui, porque meu namorado e minha mãe adoram achar erros nos meus textos e me corrigir. mas algumas coisas da pra engolir, ainda mais no computador, falta de atenção e tal... já outras, NEM TANTO heim.]


Luiza | 1:42 AM |

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